A Casa de Hóspedes é um imóvel de estilo correspondente ao neocolonial, com influência arquitetônica inglesa da década de 1900. Abrigava o pessoal da Via Permanente da Cia Mogiana. Atualmente é alojamento para visitantes, pesquisadores e trabalhadores da UFTM. A Casa do Trole é uma construção simples que tinha por finalidade abrigar o trole da Cia Mogiana. A Casa de Hóspedes e a Casa do Trole foram tombadas em 1998.

O imóvel pertenceu ao comerciante espanhol Maximino Alonso. Construído em 1927 com traços da arquitetura neoclássica e eclética, como residência onde a família residiu por várias décadas e armazém para venda de secos e molhados. O espaço contém 5 quartos, 2 banheiros, 1 copa, 1 cozinha, 1 armazém com 3 salões. Nesses salões estão inclusos cozinha, varandas e banheiro. A casa foi tombada como patrimônio histórico em 2000 e atualmente uma parte é usada como hospedaria, a Pousada Dona Ilza, e a outra é a Choperia e Restaurante Caçarola do Dino.

A “Casa da Telefonista” é um dos imóveis tombados possuindo um estilo arquitetônico eclético com influência artística francesa da década de 1920, contrapondo o estilo campestre da cerca de ripas de madeira a um modesto arranjo de alpendre com acesso lateral e janelas na fachada frontal. A telefonista Virgínia Manzan, que permaneceu na residência mesmo após a decadência do cal na região, realizava serviços telefônicos para toda a comunidade como representante exclusiva da Cia Telefônica de Uberaba. Conservando suas características arquitetônicas originais, atualmente a casa funciona como extensão do Restaurante Estação Peirópolis.

Inaugurada em 1910, a Escola faz parte de uma série de melhorias que foram sendo incorporadas gradualmente à comunidade no início do século XX. Foi ampliada após a incorporação do antigo Posto de Saúde. Sua nomenclatura é uma homenagem ao fundador de Peirópolis, que também foi o responsável pela fundação da referida Instituição de Ensino. A Escola Municipal Frederico Peiró atende alunos residentes nesta localidade e nas propriedades rurais situadas em seu entorno. Atualmente, oferece os Ensinos Infantil e Fundamental.

​Edificação inaugurada em 1889 como Estação Ferroviária Paineiras da Companhia Mogyana de Estradas de Ferro. O prédio da estação segue o protótipo das estações da época, possui estrutura em alvenaria rebocada, cobertura em telhas francesas, esquadrias em madeira e piso de pedra. A estação foi desativada em 1976, dez anos mais tarde (1986), o local foi desapropriado e permaneceu no abandono até que fosse inaugurado o Museu em 1992 que possui acervo bastante rico. Ele também guarda fósseis de tartarugas, peixes e crocodilos – todos com idade média de até 75 milhões de anos. O prédio da antiga Estação Ferroviária foi tombado como Patrimônio Histórico de Uberaba em julho de 2000.

​A Casa do Contador Aníbal Caldeira foi construída no estilo neoclássica nos anos de 1920 e possui hall de entrada, escritório, banheiro, cozinha e copa. Nela habitou a família do contador por várias décadas. Em julho de 2000, o imóvel foi tombado pelo CONPHAU e, após algumas adaptações, atualmente, abriga o Espaço Arte Maniraptora Café e Sorveteria.

A casa centenária em estilo neoclássico datada de 1910, foi construída às margens da antiga estação de trem e pertenceu à família de Frederico Peiró. O casarão foi tombado pelo Conselho do Patrimônio Histórico e Artístico em 2012. Após restauração, a construção foi transformada em Casa do Turista no segundo semestre de 2012. O espaço conta com a venda de doces e produtos típicos, artesanatos locais, recepção e posto de informações.

O Complexo Cultural e Científico de Peirópolis (CCCP) foi criado no ano de 2010, é o resultado da junção do Centro de Pesquisas Paleontológicas “Llewellyn Ivor Price”, do Museu dos Dinossauros e da extinta Rede Nacional de Paleontologia, vinculado a Universidade Federal do Triângulo Mineiro e à Secretária de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais. Atualmente o prédio conta com um auditório, salas para oficinas, laboratórios, e um espaço reservado para o museu, onde são diversas réplicas. Fora as exposições, o Complexo conta com um acervo com mais de 1.500 fósseis tombados, a maioria desses fósseis são da região de Uberaba, mas também conta com fósseis de outras partes do país.

A Fundação Peirópolis está sediada na parte abaixo da antiga estação férrea. É constituída por um casarão construído em 1927 em estilo eclético, com arquitetura dos anos 1900, e os galpões da antiga máquina de arroz. A fábrica de arroz com maquinário a vapor foi construída em 1910. A estrutura contém três galpões divididos internamente por paredes e telhados independentes, porém, possuem uma fachada única. Construções sem forro, os galpões possuem um mezanino e banheiros, além de um pátio externo de paralelepípedos. Em parceria com a Prefeitura Municipal de Uberaba, a Fundação Peirópolis iniciou em 1995 um trabalho no intuito do desenvolvimento humano, natural e científico, através de cursos e encontros, amparados pela escola de Sathya Sai Baba e seus pilares norteadores: amor, paz, retidão, verdade e não violência. Essas atividades perduraram até 2009. Ambas as construções – casarão e galpões - são tombadas pelo Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba

Construção em estilo neoclássico, datado da década de 1900 e que pertencia ao espanhol Frederico Peiró. Funcionou como um armazém na primeira metade do século XX, anexo à casa da família. No ano 2015, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo reformou a construção para atender a Associação das Doceiras de Peirópolis, beneficiando famílias e gerando empregos diretos e indiretos. Assim, o saber-fazer das doceiras contribui para consolidar toda uma tradição em doces caseiros, licores tradicionais e quitandas mineiras, produzidos e comercializados e que é uma parte importante da identidade gastronômica da região.

Nasceu em Linares, Espanha, em 1859. Estudou em Valência e viveu algum tempo em Barcelona, e logo depois foi para a Argentina, vivendo dois anos em Buenos Aires. Veio para o Brasil, residiu pouco tempo em Bragança (SP) e se transferiu para Uberaba em 1892. Nesta cidade exerceu ofício de pintor e posteriormente dedicou-se à fabricação de cal e à agropecuária. Em 1895, mudou-se para uma região da Estação Paineiras e administrava uma fábrica de cal. Poucos anos mais tarde, fundou a própria empresa, chegando a possuir 150 funcionários e produzir aproximadamente 90 toneladas de cal por dia. Sua produção era exportada para São Paulo, via estrada de ferro. Frederico Peiró levou uma vida incessante de trabalho na indústria, no comércio e na agricultura. O seu legado ainda é visível no bairro rural de Peirópolis.

Imóvel construído em 1903, com um estilo de arquitetura eclético, com ligação direta para a rua, acesso lateral por um alpendre. Inicialmente serviu de moradia da família Torminn por vários anos. Na década de 1990, o imóvel se tornou o Centro Espírita Frederico Peiró. O edifício mantém as mesmas características de sua construção, se mantém conservada e é tombada como patrimônio histórico desde 12 de julho de 2000.

​O imóvel era a antiga Casa do portador da Companhia da Mogiana. Passou a se chamar Casa do vigia e durante alguns anos abrigou a antiga Casa de doces artesanais. Composta por três cômodos, duas salas e banheiro, tem 36 metros quadrados, telhas francesas e interessante trabalho de sobreposição de tijolos. Foi tombada em julho de 2000 pelo Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba.

Foi tombada pelo Conselho do Patrimônio Histórico e artístico de Uberaba nos anos 2000. O imóvel foi construído em 1927 em estilo eclético, com arquitetura dos anos 1900 e pertencia à Bolívia Alonso, filha de Maximino Alonso. A partir da década de 90 a Casa virou parte da Fundação Peirópolis até o ano de 2009.